
Votar
consciente é votar exatamente como alguns “sábios” dizem que é. Se alguém ousar
discordar: então é um burro, alienado e ignorante. E uns denominam isso de “democracia”.
O Juca M. Alves é uma espécie de “sensor-
maior” dos conceitos da vida pós-pós-moderna. Tudo parece que precisa passar
pelo seu crivo e análise. Ele virou numa espécie de Oráculo de Delfos
Tupiniquim.
Ele consegue a proeza de estar
acima do bem e do mal.
O ego do Juca é tão inflado que a
única possibilidade de relativização daquilo que ele afirma é quando ele mesmo
permite interpretações dúbias de suas próprias opiniões.
Ele vive falando mal do Governo DILMA, dizendo
ser péssimo e outras salamandras do gênero, mas reconhece que há partidos bons
que apoiam Dilma e que, portanto tem algo de bom. Péssimo e bom?
Sobre o “voto consciente” ele
cria a moldura e as definições que entende corretas e aqueles que discordam ou
são “ alienados” ou precisam “ estudar mais”.
E não tem discussão que o homem
não cite a Grécia antiga, como se esse fosse um “argumento coringa’, ou seja:
inquestionável”.
O engraçado é que em todos os
debates que trava, o Juca termina irritado, magoado e falando que o povo “não
sabe votar”, como se a eleição em um Estado democrático de Direito fosse só
para os que se consideram “ iluminados” e necessitasse do beneplácito e da
confirmação do Juca para ter validade.
Na visão do Juca o Tribunal
Superior Eleitoral deveria enviar todos os votos para a sua casa para que ele
aprovasse ou não. O bicho é medonho!
A soberba e a arrogância do Juca
chegam a ser surreal. E o pior: ele tem talento, oratória e empolgação.
Criminosos ele quer todos mortos
e sem direito algum. Quer câmeras em todos os lugares da cidade com todo mundo
sendo monitorado dia e noite.
A opinião de evangélicos,
católicos e religiosos ele considera um atraso para a sociedade brasileira e os
“ novos tempos”.
Tem um comportamento totalmente
histriônico e consegue ser mais radical que o saudoso Enéas Carneiro.
Ainda em que no atual estágio da sociedade
tais pessoas figuram apenas como figuras folclóricas.
E figuras folclóricas fazem parte
da democracia.
E segue o barco da vida no vasto
rio da existência.
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