sexta-feira, 11 de outubro de 2013

NOVO COLLOR...


                                                           

 


Eis que aos poucos vem surgindo o “novo Collor”.

O vivente fala bem, tem postura, empolgação pelos “ assuntos da pátria” e um misto de simplicidade com o mais puro requinte. Um sorriso que promete um “mundo encantado”.

Diz que vai mudar os “ rumos do País” e com pulso firme combater a corrupção e as “ chagas” históricas da República.

Muito mais que “caçar marajás” ele vai ser o comandante do “navio da moralidade” a singrar os mares da honestidade e de uma “ nova forma de fazer política”.

O seu olhar é belo, um verdadeiro portal onde é possível ver um Brasil alegre: com todos empregados, saúde e educação com problemas equacionados e o povo com uma alegria nunca antes sonhada.

Ele é a chave, o código e tem a capacidade de construir algo novo, pois não faz parte do “grupo podre”, sendo um homem “incorruptível” e “inconspurcável”.  Tem jeito de santo!

E nesse “novo” é possível se ouvir a música tema do Mágico de OZ, Over The Rainbow:

“Somewhere over the rainbow
Way up high
There's a land that I heard of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dreamReally do come true…..”

Dos personagens da literatura lembra muito o patriota Major Quaresma, de Lima Barreto e mais ainda o Cândido, de Voltaire, cujo protagonista é levado por leituras alienadoras a construir uma visão de mundo ilusória e otimista demais.

Confesso que tenho medo do “ novo Collor”.

Ele é extremamente mais sedutor que a versão original e com uma tecnologia de marketing que antes não existia.

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