A criatividade mercadológica não
tem mesmo limites e agora entrou no campo do ridículo, esdrúxulo e
inimaginável.
A cada dia criam uma porcaria
nova com promessas bisonhas e cientificamente mentirosas.
Tem o “creme da felicidade” que
em sua fórmula mágica supostamente ativa funções neurológicas e deixa quem o
usa mais “zen” e tão alegre e espiritualmente elevado como um Monge do Butão.
O quê dizer do desodorante que
supostamente elimina o suor decorrente do estresse e torna os seus consumidores
tranquilos, pois passarão a viver em uma redoma que “protege do tumulto do
mundo”. Um produto que faz o trabalho de muitos ansiolíticos e que pode até
substituir algumas psicoterapias.
Tem também um chocolate que
aumenta a inteligência e basta uma semana de consumo para que se perceba a “potencialização
do raciocínio”. O vivente que sequer sabia jogar passa então a ganhar
campeonatos de Xadrez.
A empulhação anda tão danada e acentuada
que faz lembrar as “ Organizações Tabajara” do famoso programa de humor:
Casseta e Planeta.
Não podemos esquecer-nos de citar o “Chá de
ervas milagroso”. Uma verdadeira alquimia. Uma mistura poderosa de ervas que
curam absolutamente tudo (de HIV até Alzheimer).
Recomendo que tais indústrias
também criem um produto contra a falta de vergonha na cara e que façam um auto-
tratamento rigoroso e intensivo.
Mas, como diz o meu amigo Juca M.
Alves e também o Pedro Lorpa: enquanto existirem os bobos, existirá a
empulhação.
E a empulhação: vende bem!
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