quarta-feira, 2 de outubro de 2013

FÊMEAS BANDIDAS



 


Quem escuta e assiste aos noticiários dos últimos anos acaba pensando que a mulherada anda surtando demais e manifestando uma violência descomunal: uma esquartejando o marido, outra contratando pra matar e tantos outros casos de verdadeira truculência.

O fato é que as “fêmeas bandidas” deixaram suas marcas em todas as épocas da história da humanidade.

Gessina Gottfried, uma atraente mulher de olhos azuis e da classe média da Alemanha, em 1813 matou seu milionário marido ministrando arsênico em sua cerveja. A beleza era uma grandeza diretamente proporcional a beleza e a perversidade dessa "dama".

Helene Jegado de 28 de junho até 3 de outubro de 1833 trabalhou na casa de um padre em Plouhinec e matou sete pessoas, sendo que calcula-se que ao todo tenha matado 23.

Mary Ann Cotton, nascida na Inglaterra em 1832 era terrível. Tanto e a tal ponto que matou seu companheiro além de ter matado o garoto Charles Edward.

Não menos diabólica era Amélia Dyer, que inclusive era membro do exército da salvação, sendo que lá por 1895 assassinou seis bebês. O pior é que viveu por algum tempo como uma mulher " normal".

A tal Popeia Sabina era altamente sedutora e valeu-se desse atributo para conquistar o Imperador Nero fazendo-o divorciar-se de sua mulher Cláudia Otávia, algo que hoje em dia é tão normal que já nem serve de exemplo de deslealdade ou mesmo de maldade.

Túlia, neta de Tanaquil e esposa de Tarquínio Prisco, quinto rei de Roma, era uma das mais perversas da Antiguidade.

Essa verdadeira “Diaba” planejou a morte do próprio pai e conta a história que quando andava de carruagem pelas ruas da cidade, parou abruptamente , quando deparou com um obstáculo que na verdade era o corpo do seu pai que agonizava ensanguentando.

Sem se deixar abalar, Túlia tomou as rédeas e tocou a carruagem por cima do cadáver do pai, ficando apenas importunada com os respingos de sangue que mancharam seu lindo vestido. Há muitas Túlias "encarnadas" na sociedade atual.

Lucréia Bórgias, que viveu lá no período do Renascimento, era especialista em envenenar homens, sendo  eliminou vários com a aplicação de tal método. Certamente consideraria as atuais homicidas como amadoras e de pouca eficácia.

Portanto, a mulherada bandida não vem de hoje.

As “fêmeas bandidas” existiram em todas as épocas.


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