
Quem escuta e assiste aos
noticiários dos últimos anos acaba pensando que a mulherada anda surtando
demais e manifestando uma violência descomunal: uma esquartejando o marido,
outra contratando pra matar e tantos outros casos de verdadeira truculência.
O fato é que as “fêmeas bandidas”
deixaram suas marcas em todas as épocas da história da humanidade.
Gessina Gottfried, uma atraente
mulher de olhos azuis e da classe média da Alemanha, em 1813 matou seu
milionário marido ministrando arsênico em sua cerveja. A beleza era uma grandeza diretamente proporcional a beleza e a perversidade dessa "dama".
Helene Jegado de 28 de junho até
3 de outubro de 1833 trabalhou na casa de um padre em Plouhinec e matou sete
pessoas, sendo que calcula-se que ao todo tenha matado 23.
Mary Ann Cotton, nascida na
Inglaterra em 1832 era terrível. Tanto e a tal ponto que matou seu companheiro
além de ter matado o garoto Charles Edward.
Não menos diabólica era Amélia
Dyer, que inclusive era membro do exército da salvação, sendo que lá por 1895
assassinou seis bebês. O pior é que viveu por algum tempo como uma mulher " normal".
A tal Popeia Sabina era altamente
sedutora e valeu-se desse atributo para conquistar o Imperador Nero fazendo-o
divorciar-se de sua mulher Cláudia Otávia, algo que hoje em dia é tão normal
que já nem serve de exemplo de deslealdade ou mesmo de maldade.
Túlia, neta de Tanaquil e esposa
de Tarquínio Prisco, quinto rei de Roma, era uma das mais perversas da
Antiguidade.
Essa verdadeira “Diaba” planejou
a morte do próprio pai e conta a história que quando andava de carruagem pelas
ruas da cidade, parou abruptamente , quando deparou com um obstáculo que na
verdade era o corpo do seu pai que agonizava ensanguentando.
Sem se deixar abalar, Túlia tomou
as rédeas e tocou a carruagem por cima do cadáver do pai, ficando apenas
importunada com os respingos de sangue que mancharam seu lindo vestido. Há muitas Túlias "encarnadas" na sociedade atual.
Lucréia Bórgias, que viveu lá no
período do Renascimento, era especialista em envenenar homens, sendo
eliminou vários com a aplicação de tal método. Certamente consideraria as
atuais homicidas como amadoras e de pouca eficácia.
Portanto, a mulherada bandida não
vem de hoje.
As “fêmeas bandidas” existiram em
todas as épocas.
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