Há vários anos atendendo em clínica médica, observo o quanto os
pensamentos, as crenças e os padrões mentais criam realmente as doenças no
nível físico. Além de psicóloga, tenho formação em homeopatia, tendo feito um
curso de 4 anos sob um ponto de vista totalmente diferente, com foco em duas
abordagens principais: a psicossomática
[ciência interdisciplinar que integra especialidades da medicina e da psicologia
para estudar os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos
orgânicos do corpo] e a espiritualidade
[onde as doenças se formam, qual o papel da consciência no processo da doença].
Não se pode compreender o ser humano senão de forma integral. Hoje já é totalmente
difundido que a doença caracteriza a falta do perfeito equilíbrio e da unidade
plena do espírito e que o sintoma físico é a sua expressão. Tanto a psicologia
quanto a medicina estão alcançando o fato de que não existe separação entre mente e corpo. A psicossomatização,
portanto, pode ser empregada para qualquer tipo de sintoma: físico, emocional,
psíquico ou comportamental. Psicossomática é “uma reação temporária provocada
por um acontecimento muito forte na vida do indivíduo e que o tenha deixado em
estado de choque, ao ponto do organismo preparar uma resposta orgânica
simbólica, ou seja, adoecer. Essa resposta significa uma forma inconsciente de
auto-proteção.” (dicionário informal ). Aqui são formados os padrões e programas
negativos que buscamos limpar, as memórias que ficam se repetindo no Unihipili.
Wilhelm Reich (psiquiatra e grande revolucionário da
psicologia) afirmou em suas teorias que o soma (relativo a corpo humano) influencia
a psique (alma, espírito), assim como a psique condiciona o soma. Entre outras
coisas: a energia biológica governa tanto o psíquico quanto o somático. Há uma
unidade fundamental.
O Dr. Deepak Chopra, famoso cardiologista que ensina seus pacientes a meditar, diz que: "Somos as
únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que
pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente
bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificadas por eles."
Louise Hay afirma categoricamente que “criamos as ‘doenças’ do nosso
corpo. Ele, como tudo o mais na vida, é um reflexo dos nossos pensamentos e crenças
interiores. O corpo está sempre falando conosco, só precisamos parar para
ouvi-lo. Cada célula sua reage a cada pensamento que você tem e cada palavra que
fala.”
Alguns significados de doenças que ela cita em seu
livro ‘Você Pode Curar Sua vida’:
Dores de cabeça – resultam da falta
de autovalorização. Na próxima vez em que você tiver uma dor de cabeça,
pergunte-se em que acha que errou. Perdoe-se, deixe o erro ir e a
dor de cabeça se dissolverá no nada, que é de onde ela veio. Enxaquecas são
criadas por pessoas que querem ser perfeitas e criam muita pressão em torno de
si. Há muito de raiva reprimida envolvida.
Estômago – o estômago digere todas
as novas ideias e experiências que temos. O que seu estômago aceita e não
aceita? O que lhe dá um nó no estômago? Quando temos perturbações no estômago,
geralmente significa que não sabemos como assimilar a nova experiência. Sentimos
medo dela.
Joelhos – como o pescoço, têm a ver
com a flexibilidade e expressam o orgulho, o EGO e a teimosia. Muitas vezes, ao
irmos em frente, ficamos com medo de sermos obrigados a nos dobrar. Desejamos
mudar, mas não queremos modificar nossas atitudes. Isso leva à inflexibilidade
e causa o enrijecimento das articulações. De todas as nossas juntas, a mais
difícil de sarar quando atingida é o joelho, pois nele sempre há o envolvimento
do EGO e do orgulho. Na próxima vez em que você tiver um problema no joelho,
pergunte-se onde está sendo teimoso, onde está se recusando a dobrar. Abandone
essa inflexibilidade. A vida é fluxo, é movimento e, para nos sentirmos bem,
temos de ser flexíveis e nos movimentar com ela.
Pele – representa nossa
individualidade. Problemas de pele geralmente significam que achamos que nossa
individualidade está sendo ameaçada de alguma forma. Sentimos que outros têm poder
sobre nós. Um dos modos mais rápidos de curar problemas de pele é se nutrir
dizendo mentalmente centenas de vezes por dia: “Eu me aprovo”. Retome o seu
próprio poder.
Acidentes – Não são acidentes. Como
tudo mais em nossa vida, nós os criamos. Não é que digamos: “Quero sofrer um
acidente”, mas o fato é que temos padrões de pensamento que podem atrair
acidentes para nós. Há pessoas que parecem ter ‘tendência para acidentes’,
enquanto outras passam a vida inteira sem nem mesmo um arranhão. Acidentes são
expressões de raiva. Indicam frustrações represadas diante da sensação de não
ter a liberdade de falar por si. Eles também indicam rebelião contra a
autoridade. Ficamos tão furiosos que queremos atingir alguém e, em vez disso, nós é que somos atingidos. Em certas
ocasiões, quando ficamos com raiva de nós mesmos, quando nos sentimos culpados,
quando achamos que merecemos castigo, criamos um acidente, que é um modo
formidável de lidar com tudo isso. Na aparência, fomos vítimas indefesas do
destino, mas um acidente nos permite recebermos compaixão e atenção, termos
nossos ferimentos tratados e ficarmos de cama, às vezes por um longo tempo. E mais,
ganhamos a dor.
Excesso de peso – representa a
necessidade de proteção. Procuramos proteção contra mágoas, desdém, crítica,
maus-tratos e questões relacionadas à sexualidade, procuramos proteção por
termos medo da vida tanto em geral como num aspecto específico. Em geral, mesmo
pessoas que não têm tendência a gordura, quando estão se sentindo inseguras e
pouco à vontade engordam alguns quilos. Quando a “ameaça” desaparece, o excesso
de peso vai embora por si. Lutar contra a gordura é perda de tempo e energia.
Dietas, quando se para de fazê-las, o peso sobe de novo. O melhor regime,
portanto, é amar-se a aprovar-se, confiando no processo da vida e sentindo-se
seguro por conhecer o poder da própria mente. Entre numa dieta que corta todos os pensamentos negativos e seu peso
cuidará de si mesmo.
Dor – de qualquer tipo é indicação
de culpa. A culpa sempre procura o castigo e o castigo cria a dor. Dores
crônicas têm origem em culpas crônicas, às vezes tão profundamente sepultadas
que nem temos mais consciência delas. A culpa é uma emoção completamente
inútil. Nunca faz alguém se sentir bem nem muda uma situação. Sua “sentença”
agora terminou, portanto deixe-se sair da prisão. Perdoar é tão somente
abandonar, solar, deixar ir.
Rins – é indicação de que a pessoa
está passando por qualquer tipo de crítica, desapontamento ou fracasso. Indica também
vergonha. A pessoa está reagindo como uma criança. Problemas nos rins podem
indicar medos, de qualquer ordem. Um novo padrão de pensamento pode ser: “A
Divina Ação Certa está sempre acontecendo em minha vida. Só o bem vem de cada
experiência. É seguro crescer.”
Finalizando, os sintomas podem variar a sua
etiologia (o estudo das causas): aspectos cármicos, biológicos ou emocionais,
mas conforme vemos, tratar somente do sintoma de qualquer doença, sem
considerar o desequilíbrio que o originou, é nada mais nada menos que transferir
para mais tarde a solução do problema, no caso aqui a doença no nível do corpo.
Na visão espiritualista, o campo de purificação mais
apropriado e de maior possibilidade em ser atendido, é o utilizado pelo espírito - é a Consciência.
E é por isso que o Ho’oponopono, bem como as tecnologias utilizadas pela
Kabbalah funcionam.
É fato:
Pensamento
cria!
Consciência é
tudo!
Para mudar a realidade, temos que mudar a nossa consciência!
Sinto muito por todas as memórias acumuladas ao
longo do tempo!
Me perdoe, me perdoo por todas as memórias
acumuladas ao longo do tempo!
Te amo, me amo incondicionalmente!
Agradeço por tudo em mim e na minha vida!
Queridas memórias eu amo vocês! Sou grato/a pela
oportunidade de libertar vocês e à mim.
Paz do Eu!
Regina Tavares: psicóloga em Brasília/ DF
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