terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

PEDRO LORPA E O RADICALISMO..

O Pedro Lorpa tem sempre uma interpretação radical em todas as leituras que faz da sociedade e da vida em geral. Tudo ele faz ficar pontiagudo.
O Congresso Nacional ele entende que deve ser extinto, pois lá todos viram representantes das “elites” e das “classes dominantes”.
 A respeito da tragédia da boate Kiss, ele acha que deveríamos “parar o mundo” por no mínimo 1 ano. Sem festas, sem carnaval, sem absolutamente nada.  E ele já tem milhares de seguidores aprovando a sua ideia radical.
Ele alega que não é momento para qualquer comemoração. É um momento de tristeza e todos devem sentir isso por um bom tempo, ou seja: no mínimo 1 ano.

Esses dias o Pedro Lorpa me repreendeu veementemente pelo simples fato de estar rindo quando aguardava atendimento na fila de um Banco. Afirmou que não existem mais motivos para rir e outras Salamandras do Gênero

Fui  como que obrigado a voltar a ficar triste e bem triste.

Dizem que ele chegou ao ponto de  mandar um e-mail para  a Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria afirmando que será um desrespeito haver aulas esse ano, pois várias das vítimas eram estudantes da universidade.
Em Ijui, ele acha uma afronta alguém ir ao Carnaval.
Pedro Lorpa é mesmo um democrata-ditador.
É democrático se alguém pensa igual a ele. Ditador, quando alguém discorda dos seus pontos de vista.
Não seria melhor deixar cada cidadão, dentro da sua liberdade, decidir se deseja ou não participar de alguma festa ou comemoração?
Será que é correto impor e proibir que essas festividades continuem acontencendo?
Pedro Lorpa está irritado com a Festa da Uva. Afirmou que ninguém tem nada que estar dançando ou demonstrando felicidade.
Ninguém deveria estar comprando cucas e uvas..
Pedro precisa de um urgente tratamento.
Não existe nada mais grave que alguém querer controlar o desejo dos outros seres humanos, impondo uma forma única de conduta.
Não é pelo fato de todos estarmos em luto com a tragédia ocorrida em Santa Maria, que devemos assumir uma postura radical a ponto de querer que o mundo pare e todos fiquem eternamente tristes.
Não podemos transformar a dor em uma patologia geral e absoluta.
Fiquei com medo do Pedro Lorpa.
Ele anda lendo muito sobre regimes totalitários e se influenciando demais com a história da Coréia do Norte. 

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