
Por recomendação implícita de um psicanalista o vivente deu de presente para a namorada um exemplar do tal Kama Sutra. Queria ele “ apimentar” a relação e proporcionar o máximo de prazer a sua companheira.
E se atracaram tipo bicho tentando reproduzir as lições do famigerado texto indiano, observando fielmente as inúmeras ilustrações eróticas e outras salamandras do gênero.
De pronto já veio uma frustração medonha!
Não era executável sequer 10% das promessas contidas e tudo se revelou um verdadeiro engodo.
A mulher acabou fugindo com outro. Sinal que o aumento de prazer era uma total quimera.
O desejo de um “prazer dimensionado” proporcionou apenas um esgotamento na relação. Enjoaram-se um do outro e passaram muito cedo a dissipar energias antagônicas.
Nada mais desagradável do que ver um suposto “ talento sexual” ser exatamente o motivação de uma separação.
Era o preço que pagava por acreditar que o sexo era o fator principal em um relacionamento.
Perdeu sua amada em tentar agradá-la com algo que se revelou fútil demais.
Kama Sutra: eterna frustração.
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