quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

EDITE, BIBITE, POST MORTEM NULLA VOLUPTAS..


Da vontade de vida provém todo o sofrimento, que é intrínseco à existência.
Somente se aspira àquilo que não se tem: da falta do objeto desejado segue-se o sofrimento.
Contudo, o prazer obtido pela satisfação do desejo é momentâneo, pois este abrirá caminho para novos desejos, sempre obstados, sempre em luta para obter sua satisfação.
 A felicidade não é senão o momento fugaz da ausência da infelicidade.
Edite, Bibite, post mortem nulla Voluptas.Será mesmo???
Até mesmo esse pensador considerado por muitos como aziago e rabugento discordava da doutrina materialista absoluta.
É preciso amar a vida e é natural o medo da aniquilação absoluta. Mas, será que a morte também não possui seu valor?
Vá bater nos túmulos e perguntar aos mortos se querem ressuscitar: a maioria sacudirá a cabeça em movimento de recusa.
Essa é a mesma conclusão de Sócrates na Apologia de Platão, e mesmo o amável e jovial Voltaire não pode se abster de dizer: "ON AIME LA VIE, MAIS LE NÉANT NE LAISSE PAS D`AVOIR DU BON".
Arthur Schopenhauer. Filósofo de Danzig.
Mesmo de forma tacanha e tosca, merece ser lembrado.
Fica a homenagem!

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