terça-feira, 22 de julho de 2014

EMBURRECIMENTO NECESSÁRIO


                                                  

 

 

 

         O grande filósofo Shopenhauer dizia em uma passagem de um livro que não me recordo o nome que “Quando lemos outra pessoa pensa por nós: só repetimos o seu processo mental.” Resolvi então parar um pouco de ler.

        Fiquei um mês inteiro sem ler jornais, artigos científicos ou textos de filosofia. A revista Caros Amigos passou longe dos meus olhos. Poesias do Neruda e contos do Anton  Tchecov nem pensar.

       Não li mais a fina ironia ( já repetitiva) do ilustre Juremir Machado. Distanciei-me dos aristocráticos textos do Luiz Felipe Ponde e de outras estrelas menores que circulam e reproduzem sempre nos mesmíssimos temas que todos já estão enfarados de saber.

      A crítica em si precisa de férias para se reformatar e verificar, em visão panorâmica e retrospectiva, os seus ridículos. Nesse ponto, “ emburrecer” um pouco faz o homem entender um pouco as razões dos que costumeiramente optam pelo silêncio e pela leitura do estritamente essencial.

     Muitos amigos disseram que seria um atraso imperdoável em não se dedicar à leitura. Mas, de qualquer forma, estamos sempre em um irrecuperável atraso pois nunca conseguiremos ler nem a centésima parte dos livros, revistas e informações que diariamente são publicados no mundo.
 
 Por falar nisso, faz pouco que lançaram uma obra completa dos pensamentos do imortal José Saramago. O livro tem mais de 2 mil páginas e está guardado em um canto de meu escritório, esperando para ser lido. Acho que antes vou emprestá-lo.

  Pensar talvez seja (também) desgarrar-se um pouco da “pavonice livresca” e da verdadeira “pagagaiada de pirata” de ficar só citando autores e pensadores que a mente humana é capaz de reproduzir em uma decoreba estéril e enfadonha.

 Saber uma notícia, uma informação com um certo atraso tem uma certa mística. Muitas vezes, produz um sentimento dimensionado, um lamento duplamente lamentado pela perda de grandes personalidades que tanto contribuíram para o crescimento cultural e intelectual no Brasil.

Somente hoje soube da morte do grande escritor João Ubaldo Ribeiro e que, no dia seguinte morreria o denominado professor de espantos, Rubem Alves.

O Rubem era múltiplo. Filósofo, psicanalista, pedagogo do mais alto coturno. O João Ubaldo é um universo a ser descoberto.

A morte de ambos permitirá uma descoberta ( nem é redescoberta) da grandeza de suas obras.

Mas, que essa descoberta não se estribe na citação enfadonha de seus pensamentos sem que primeiro exista o pensar de cada um.

Pois, valendo-me do  papagaiar que o Rubem tanto condenava ( a ele pedindo desculpas):

 
Nietzsche pensava o mesmo e chegou a afirmar que, nos seus dias, os eruditos só faziam uma coisa: passar as páginas dos livros. E com isso haviam perdido a capacidade de pensar por si mesmos. “Se não estão virando as páginas de um livro eles não conseguem pensar. Sempre que se dizem pensando eles estão, na realidade, simplesmente respondendo a um estímulo, – o pensamento que leram.
 
E segue o barco da vida no vasto rio da existência!!

    

 

       

 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

NEYMARMANIA

                                                  



         A tal lesão do Neymar realmente se “encalacrou” de tal forma nas relações diárias dos seres humanos que já pode ser comparado a uma epidemia de grandes proporções.
         Soube que um amigo brigou com a namorada por ela ter afirmado que tudo não passou de um acidente provocado pelo famigerado jogador da Colômbia. Que ele teve a intenção de fazer a falta, mas não de causar uma lesão grave em nossa “ estrela maior”.
         O debate foi longo com citações de Kafka para justificar o julgamento açodado e apressado feito pelo Luciano Hulk em seu programa consagrado em tolices cotidianas. Tolice? Um assunto que envolve o maior jogador de futebol indicado pela GLOBO? O casal está separado e se o Brasil não ganhar a Copa não haverá conciliação.
         No bolicho da esquina, no auge de sua miserável condição financeira, o não menos miserável ser humano chora as dores do pobre jovem de 22 anos que ganha em um único mês aquilo que o choroso pobre não ganhará nem em cinco reencarnações. Embalado em sua dor " justificada" vai tomando um gole de cachaça.
        Segundo um psicanalista famoso que no momento não me recordo o nome: é nessas horas ( de comoção incentivada pela mídia) que o pobre aproveita os holofotes e a emoção geral para também chorar suas dores. Isso explicaria tantos exageros.
        O poder da mídia é indescritível, sendo o poder da insistência ainda maior. Insistem em causar comiseração e em tudo gestam um drama que é artificialmente alimentado. Ninguém chora ( na mesma proporção) o miserável trabalhador que morre na Fila do SUS ou por uma família que perde seu filho vítima de um assalto ou de um acidente de trânsito em uma de nossas perigosas estradas.
        O inusitado de tudo é ver alguns adolescentes não tão pobres chorando copiosa e exageradamente pela “ saída” do Neymar da Seleção Brasileira. Mandando torpedos, fotos e outras salamandras do gênero em demonstração de " profunda dor".
        Tais manifestações lembram uma reflexão do imortal escritor Honoré Balzac, quando afirmava em uma passagem da sua monumental Comédia Humana:

     “ De resto, o historiador jamais deve esquecer
que sua missão consiste em dar a cada um a sua parte: o
rico e o desgraçado são iguais perante sua pena; para ele, o
camponês tem a grandeza de suas misérias, como o rico a
pequenez de seus ridículos.


      Pobre do Neymar!! O Brasil está triste demais. Eu também!
E segue o barco da vida no vasto rio da existência.

          

quarta-feira, 28 de maio de 2014

ILUSÕES REFINADAS

                                                    
 


         Ilusões refinadas, sofisticadas, requintadas sempre venderam bem. É imenso o número de pessoas que se encanta com um charlatão vestido de terno e gravata da Armani, pregando moral e prometendo a certeza de um futuro feliz e de extremo sucesso.
        A humildade e simplicidade de Cristo ou de um Francisco de Assis não tem o mesmo poder de persuasão que uma ideologia de grife, com marca consagrada e que tenha fragrância de perfume importado.
       Foi realizada uma pesquisa na Universidade de Edimburgo, onde se constatou que a esmagadora maioria das pessoas prefere uma “ ilusão refinada” onde exista uma mistura de mármore, ouro e gente bem vestida debuxando relatos de que vivem em um mundo encantado e distante de problemas, justamente por terem apostado e seguido os ensinamentos milagrosos e  mágicos de determinado guru ou sábio.
       E quando o assunto é “credibilidade”, constatou-se ser uma grandeza diretamente proporcional com o pagamento de um valor significativo de dízimo ou contribuição. Em outras palavras: as pessoas que eram estimuladas a contribuir com uma boa quantia em dinheiro davam maior credibilidade e respeito àquela “instituição” com quem estavam lidando. Livros com títulos inusitados e exóticos foram vendidos por até R$ 2000 ( dois mil reais).
        Tendo conhecimento de tais pesquisas, alguns vendem sua crença, ideologia ou " filosofia de vida" em 20 x no cartão de crédito com direito a máquina para passar o cartão a cada 5 fileiras de bancos dentro de suas sedes.
      Comercializa-se de tudo, sendo a crença apenas uma forma de reunião do grande público.
    Com o avanço da tecnologia já existem pen drives e “nuvens”  onde são depositados arquivos de “pensadores consagrados” e de “ alto coturno” que podem, de alguma forma, orientar e salvar a vida de muitos ( curar, levar ao sucesso, alegria infinita, etc).
     Por algumas pratas o fiel ou cliente ganha uma senha para acessar esse conteúdo que é sempre atualizado pelos que entendem do assunto. É sucesso garantido.
         Os que não se atualizam ou são pobres demais, além da "condenação divida" em decorrência de seus próprios atos ( livre arbítrio de continuarem pobres) fatalmente, em curto espaço de tempo, estarão excluídos de todo e qualquer "ensinamento de salvação".
      Segundo o filósofo Polonês Miguel Sturvinski, essa é a tendência predominante na pós-pós-modernidade. Claro que existem exceções.
        Queixando-se de que o mundo “vai errado”, em um passado que ultrapassa a 100 anos, dizia o imortal poeta Gregório de Matos Guerra:
     
    Carregado de mim ando no mundo,
E o grande peso embarga-me as passadas,
Que como ando por vias desusadas,
Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.

O remédio será seguir o imundo
Caminho, onde dos mais vejo as pisadas,
Que as bestas andam juntas mais ousadas,
Do que anda só o engenho mais profundo?

Não é fácil viver entre os insanos,
Erra quem presumir que sabe tudo,
Se o atalho não soube dos seus danos.

O prudente varão há de ser mudo,
Que é melhor neste mundo, mar de enganos,
Ser louco c’os demais, que, só, sisudo.

Seguindo o conselho do poeta, não ouso opinar sobre tal assunto.
Mantenho-me mudo.

E segue o barco da vida no vasto rio da existência.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

AMIZADE DE ISOPOR


 
 

 

Dentre as inúmeras mudanças do mundo pós-pós-moderno figura aquilo que denomino de “ amizade de isopor”. É uma relação que vai além do que o tal de Zygmunt Bauman denomina de “ relações líquidas”.

No mundo virtual é aquela amizade para constar. Recebemos um “convite de amizade” de alguém, aceitamos e tudo permanece igual ao que era antes.

Sem vigor, branca demais, raquítica, insípida e inodora a “ amizade de isopor” revela um tolo prestígio de um acúmulo ( aquele que diz ter 2000 amigos) inútil e na grande maioria dos casos: mentiroso.

E lá fica o vivente, dentro de um arquivo que afirma que ele é teu “amigo”, embora esteja pouco lixando para a tua vida, teus dramas pessoais, alegrias e aquela necessidade intrínseca ao ser humano de “ convivência social”.

Em casos raros, não sem o propósito de pedir algum favor ou benefício, o “ amigo” surge sorridente e essencialmente pragmático, debuxando de forma brevíssima o seu pedido e logo retornando para o mundo da insensibilidade habitual.

 De regra impera o perscrutar daquilo que possa significar alguma vantagem, sendo que mesmo que exista a sinceridade de propósitos de alguma das partes a regra é entender que sempre existe um interesse a ser perseguido, sendo a amizade apenas um meio e nunca um fim.

E nesse campo largo, a desconfiança anda de rédeas soltas, galopando com vigor encurralando-se em jogos de cinismo, falsas cordialidades, ensinamentos da vaidade própria e deturpações várias que gestam e parem uma forma bisonha de relação.

E quando alguém, percebendo essa situação a acha ridícula, não falta um “ amigo de isopor” para te denominar de estressado, louco ou algo que o valha. Ao certo, consideram como “ evolução dos costumes” essa Sibéria que incrementamos cotidianamente.

Somos todos sábios, todos conscientes, todos inteligentes e diariamente todos possuem algo genial e inusitado para ensinar para alguém.

 O mundo virtual virou o templo da moral e da ética que ninguém ousa dizer que não possui.

E os amigos de isopor são como uma nuvem de mosquitos em um lugar distante.
 Mas, são amigos.

E segue o barco da vida no vasto rio da existência!

 

 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

AMPLIANDO A CONSCIÊNCIA DO EXISTIR



Quantas vezes elevamos nosso pensamento ao alto pedindo proteção para afastar de nós uma aflição.
O espírito acompanha o pedido, que sobe, buscando forças em tal dificuldade e, de uma forma ou de outra, nosso pedido é atendido, isto é, acontece o melhor para nós; ou a aflição desaparece ou ela permanece para evitar de cairmos em futuros erros que nos levariam a cometer novos deslizes que comprometeriam nossa vida espiritual. Mas isso só mais tarde é que iríamos perceber. E isso traz amadurecimento, leva avante.

O que convém saber aqui é que, numa invocação fervorosa, é sempre a própria pessoa que movimenta a força viva para a recepção da graça e essa força se encontra no Universo a disposição de qualquer pessoa, não importando a condição social da mesma, se rica ou pobre, princesa ou plebeia.
O importante no caso, é ter conhecimento e consciência desta força que a Criação oferece ininterruptamente ao ser humano para que ele possa movimentá-la apenas para o bem. Se assim não o fizer, colocará em risco outros setores da Criação. Esta força, sendo neutra, pode ser aplicada tanto para o bem, como para o mal. Seu teor é o homem que lhe imprime e por isso, torna-se ele responsável pelo seu uso, pela finalidade que lhe der; e isso advém de seu livre arbítrio, que o Criador lhe facultou.
Por essa razão, aqui fazendo um acréscimo, não é correto afirmar que de uma educação técnica ou meramente “ racional” vai resultar  um indivíduo insensível e com propensões à crueldade. Isso seria desconsiderar o livre arbítrio que todo o ser humano possui.
Lembremos aqui que até nas leis terrenas o uso da liberdade pessoal encontra limite em sua aplicação, ou seja, “nossa liberdade termina quando começa a do nosso próximo “. Ora, se isso acontece em nossas relações sociais, o que dizer, então, quando a relação humana é espiritual, portanto invisível !
É gratificante sabermos que podemos contar com essa imensa força que o Criador nos outorga e que percorre o Universo inteiro. Nós somos os seus administradores, ela, porem, não nos pertence.
É a nossa intuição, esse sentir profundo da alma, que a movimenta. Ela nos é dada pelo imenso Amor de Deus como instrumento para nossa ajuda e desenvolvimento. É preciso usá-la com muita responsabilidade só para o que nos é útil espiritualmente. É por ela que o homem tira os pés do chão e se sente pairar nas alturas como uma pluma, quando a emprega para o bem, pois ela é o suporte do espírito e sua escada de ascensão.

Usada conscientemente e com pureza, ela faz o miserável sentir-se rico.

É quando o homem então não aspira a mais nada, pois ele está preenchido da paz que lhe alimenta o espírito e o soergue.
Autora : Alzira Dionísio e participação de Luis Fernando Arbo


quinta-feira, 3 de abril de 2014

O CASO DO DESCASO



 

 

Num “caso” do” descaso” a notícia é unilateral, não permite sequer o contraditório e a versão da parte que é acusada. A publicação serve apenas como evidência da ignorância que pretende unicamente destruir alguém.

Tudo é precipitação, afoitismo e açodamento. A Idade Medieval ressurge com vigor e a Santa Inquisição julga sumariamente e sem qualquer possibilidade de defesa.

Acusam um político de corrupto só pelo costume de acusar, como se não existem pessoas com conduta moral irretocável e ilibada. Acusam um Petshop de ter matado um cachorro por maus tratos, como se não fosse possível ter ocorrido um simples acidente.

E a mídia mais exagerada vira um verdadeiro “ mundo das acusações levianas”.  Todos são julgados sumariamente e com um furor obtuso.

E de nada adianta requerer o direito de resposta proporcional ao agravo acumulado de danos morais ou à imagem, invocando o artigo 5º, V, da Constituição Federal, pois geralmente o sujeito que faz publicações levianas não possui um vintém ou, como se dizia na linguagem campeira: “não tem um pinto pra dar água”. Pra ele é um bom negócio ter a sua publicação conhecida no Brasil inteiro, mesmo que seja uma deslavada mentira. O crime compensa.

Ademais, uma vez lançada a acusação, qual míssil da destruição completa, não há possibilidade de reverter os impactos deletérios de sua explosão. Tal como afirmava o grande jurista Nelson Hungria, o efeito da calúnia e da difamação é como abrir um travesseiro de penas no alto de um Edifício em tempo de vento forte. Jamais serão reagrupadas todas as penas.

Certa feita, em um País não muito distante, espinafraram e literalmente destroçaram a moral de um sujeito acusando-o de ter cometido um estupro. Com o passar do tempo se constatou que tudo não passava de um grave equívoco e que o vivente era genuinamente inocente.

Quem pagou pelo dano? Quem pagará? E os que opinaram agressivamente reforçando a acusação injusta, de repente se esconderam e passaram a negar aquilo que afirmaram?

Será essa a “ plenitude de liberdade” a que a imprensa séria e correta tem direito? Será essa a liberdade de manifestação do pensamento desejado?

 Contudo, a Palavra de Deus é bem clara quando se refere a esse assunto. O Senhor Jesus disse: “não julgueis, para que não sejais julgados” Mateus 7:1 e o apóstolo Paulo, quando escrevia a carta aos Romanos, no capítulo 14, declarou que haveriam diferenças entre as pessoas, mas isto não era motivo para que um irmão julgasse o outro pelos seus próprios padrões: “Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar” Romanos 14:2.

   Mas, talvez essa seja a nova formatação da sociedade contemporânea. Talvez não exista mais como interromper o rumo e o método utilizado por alguns para “ informar” a comunidade. Talvez seja inútil apontar as grandes injustiças que são diariamente cometidas.

Como dizia o imortal escritor Honoré Balzac: “ quando todo mundo é corcunda, o porte ereto torna-se monstruosidade”.

É de se pensar..

terça-feira, 25 de março de 2014

TEATRO CAPENGA



 


Pregam moral os atormentados pela imoralidade inconsciente e os que quase sempre se revelam os maiores canalhas.

Os que possuem uma moral sincera geralmente optam pelo silêncio e a ausência do confronto acintoso do debate inútil.

“As víboras mais peçonhentas dosam artificial e homeopaticamente o seu veneno no terreno da “ajuda” e “ solidariedade” ao próximo.

Das suas “ lições do bem” jorram fontes caudalosas da mais pura hipocrisia que produz lucros fabulosos.

Vendem a “salvação” em suaves prestações. Vendem a ilusão à vista e sem qualquer vergonha na cara.

Enganam lorpas que nasceram com o talhe perfeito para a eterna enganação.

Um moralista em destaque é geralmente um canalha que se esconde.

Ele quer “ reformar o mundo” , tornar todos mais “ felizes” , mas é capaz dos mais sórdidos métodos para destruir os que apontam o teatro capenga que representam.

Dentro da sua “santidade” manifesta-se a mais pura patifaria, capaz de invadir ( por exemplo) os arquivos de um computador no fito de, sem escrúpulos, tentar conspurcar a imagem e a honra de pessoas de bem.

Pessoas desse naipe “ faltam ao serviço” que é pago com o dinheiro público e, ao mesmo tempo, tem a audácia doentia de reclamar dos “ desperdícios públicos” dos outros.

A moral em si não tem culpa.

Moralistas iguais aos que temos em destaque, sim.

Não pode fazer um “ mal” maior os que dizem representar o “ bem” com o propósito da enganação e do cinismo.

Educar é também ensinar a desconfiar dos que querem um “ mundo melhor”.

 A história real registra a quão truculenta e despótica foi a trajetória desses caras quando comandaram o destino de milhares de seres humanos. Leia a história de Hitler e de Stálin.

Bem sintetizou esse espírito das coisas o amigo Hoelderlin quando disse: “ o que sempre fez do Estado ( e da essência do ser humano) um inferno foram justamente as tentativas de torná-lo um paraíso”.

A cada dia que passa ele tem mais razão.