terça-feira, 25 de março de 2014

TEATRO CAPENGA



 


Pregam moral os atormentados pela imoralidade inconsciente e os que quase sempre se revelam os maiores canalhas.

Os que possuem uma moral sincera geralmente optam pelo silêncio e a ausência do confronto acintoso do debate inútil.

“As víboras mais peçonhentas dosam artificial e homeopaticamente o seu veneno no terreno da “ajuda” e “ solidariedade” ao próximo.

Das suas “ lições do bem” jorram fontes caudalosas da mais pura hipocrisia que produz lucros fabulosos.

Vendem a “salvação” em suaves prestações. Vendem a ilusão à vista e sem qualquer vergonha na cara.

Enganam lorpas que nasceram com o talhe perfeito para a eterna enganação.

Um moralista em destaque é geralmente um canalha que se esconde.

Ele quer “ reformar o mundo” , tornar todos mais “ felizes” , mas é capaz dos mais sórdidos métodos para destruir os que apontam o teatro capenga que representam.

Dentro da sua “santidade” manifesta-se a mais pura patifaria, capaz de invadir ( por exemplo) os arquivos de um computador no fito de, sem escrúpulos, tentar conspurcar a imagem e a honra de pessoas de bem.

Pessoas desse naipe “ faltam ao serviço” que é pago com o dinheiro público e, ao mesmo tempo, tem a audácia doentia de reclamar dos “ desperdícios públicos” dos outros.

A moral em si não tem culpa.

Moralistas iguais aos que temos em destaque, sim.

Não pode fazer um “ mal” maior os que dizem representar o “ bem” com o propósito da enganação e do cinismo.

Educar é também ensinar a desconfiar dos que querem um “ mundo melhor”.

 A história real registra a quão truculenta e despótica foi a trajetória desses caras quando comandaram o destino de milhares de seres humanos. Leia a história de Hitler e de Stálin.

Bem sintetizou esse espírito das coisas o amigo Hoelderlin quando disse: “ o que sempre fez do Estado ( e da essência do ser humano) um inferno foram justamente as tentativas de torná-lo um paraíso”.

A cada dia que passa ele tem mais razão.

 

 

 

 

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