Segundo o pensador polonês Miguel Sturvinski (ele novamente) o homem contemporâneo está cada vez mais arrogante na interpretação e nos “significados” das “coisas do mundo”.
Cada um quer dar uma de pedagogo que encontrará a solução de todos os problemas sociais e que possui a " fórmula da salvação".
Acumulam-se os “pensadores” que afirmam que o mundo deve ser interpretado da sua forma.
Caso contrário o ser humano é um "analfabeto funcional".
É o denominado DISCURSO DA ARROGÂNCIA.
O homem atual quer ser o artífice das “mudanças”. Para tanto, desenvolte uma petulância de modo a se irritar com quem discorda do seu discurso orquestrado e bonitinho.
Se a pessoa não pensar da forma apontada pelo sábio da hora, então é uma alienado e não sabe pensar. Como se pensar fosse seguir como tropa de gado o caminho da lavagem cerebral arquitetada e que também é uma forma de dominação ainda pior: pois pensada por alguns e imposta como a única interpretação possível.
O suposto " CAMINHO DA LIBERDADE" e da " FELICIDADE PLENA".
A libertação dos "sábios" pode significar uma outra forma de prisão. Miguel cita o caso em que um professor universitário chamou o seu aluno de "analfabeto funcional" só pelo fato de ter discordado do significado de um texto que goela abaixo ele (professor) quería que tivesse um único sentido: o sentido que apontava.
Em um lapso de inteligência, pois os “analfabetos” também podem ter lapsos de inteligência o referido aluno questionou o professor da seguinte maneira.
Se era um texto para ser interpretado e a única interpretação “válida” e “correta” era aquela que o professor “ensinou”, qual seria a razão de interpretar?
Se a visão e hermenêutica dos indivíduos-outros ( dos alunos) não seria levada em conta, mas somente a do professor, qual seria a razão de tal interpretação?
O aluno ficou sem respostas.
E esse tem sido um grande vício da atualidade. Algumas pessoas vendem a ideia de que são grandes “democratas” e que respeitam a “democracia” e outras salamandras do gênero.
Todavia, viram nos piores ditadores quando contrariadas e quando o seu entendimento não conquista a unanimidade.
No final de seu artigo, o professor Miguel (pós-pós doutor) ensina uma fórmula de identificar um discurso arrogante.
Geralmente, quando contrariados os sábios denominam de analfabetos ou burros os que desbancam os seus argumentos.
Eles não sabem conviver com a diferença.
Parei pra pensar...... Burros como eu também pensam.
E segue o barco da vida no vasto rio da existência!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário