O “Aristocratão” é um sujeito muito culto e erudito. Tudo ele seleciona de acordo com sua empáfia e soberba. Inclusive o exercício do voto.
Para o “Aristocratão” só os com doutorado ou pós-doutorado deveriam votar ou concorrer.
Seria a classe dos “iluminados” que de tudo entendem e tudo sabem.
Ele não admite que uma pessoa humilde possa votar ou se candidatar. Afirma que seria preciso um “ Curso” para ensinar sobre civismo, consciência e outras salamandras do gênero.
Na democracia do “Aristocratão” o cidadão só poderia votar após ter lido ( no mínimo) Ulisses do Joyce e o Dom Quixote de Miguel de Cervantes.
E a empáfia e arrogância do “Aristocratão” é tão grande que parece que ele quer ensinar os outros a votar com “ CONSCIÊNCIA”.
A “consciência” é definida pelo próprio aristocratão.
Ele é o SENHOR DOS MUNDOS e acima do BEM e do MAL.
Ele manda, ele decide.
Ainda bem que existe uma Constituição Federal que permite um voto igualitário e sem qualquer discriminação e o povão humilde pode votar sim, pois faz parte dessa Nação chamada Brasil.
Graças a Deus que o “Aristocratão” não está no comando.
E que a sua forma de pensar é apenas mais uma de suas AMARGURAS.
Texto de LUIS FERNANDO ARBO
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