João Capivara da Silva havia se transformado num verdadeiro Corvo e pior: desgraçado também.
Sua vida era procurar "carniças" para fazer notícias. Toda hecatombe, tristreza e tragédia eram bem-vindas.
No trânsito ele se deleitava com os acidentes: quanto mais de perto fotografasse os mortos, mas " credibilidade ele ganhava".
Misturado a isso estava a sua dose de sensasionalismo sem igual. Na Segurança Pública, gostava de postar fotos de presos algemados, tudo acompanhado de comentários NAZISTAS dando a ideia de purificação do ambiente e da sociedade.
Para ele os presos não eram humanos. Eram como piolhos que deveriam ser exterminados implacavelmente.
Sua ausência de freios no linguajar lhe proporcionou vários processos por DANOS MORAIS, algo que ele jamais divulgava ( lógico).
O fato é que não tinha um tostão sequer. De nada adiantava a Justiça condená-lo.
Por onde ele passava ficava um rastro de energias ruins, péssimas, terríveis.
Não tinha amigos, apenas alguns que apavoravam-se com suas atitudes.
Ele era um DOENTE MENTAL que o sistema havia criado.
Um coitado que pensava que era HERÓI.
Ele era um DOENTE MENTAL que o sistema havia criado.
Um coitado que pensava que era HERÓI.
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