Sobre os problemas da
EDUCAÇÃO existem mais teses do que espécies de peixes no mar. Inclusive há quem diga (em outra tese) de que as inúmeras teses é que são o grande problema.
O
grande pensador Polonês, Miguel Sturvinski (pós-pós-pós doutor) tem em
entendimento inusitado sobre as razões do baixo rendimento na educação. E agora que deixou a barba crescer está ganhando reconhecimento no Brasil inteiro.
Ele afirma que não adianta
existir professores bem pagos, escolas bem aparelhadas e bibliotecas com
milhares de livros se a maioria dos alunos continuarem a usar celulares em sala
de aula ou usam computadores de mão ou os tais "Ipod' ou "Ipad" apenas para fins de relacionamento e sacanagem.
Para exemplificar aquilo
que sustenta, o pensador cita casos de algumas escolas em São Paulo (Estado
mais rico) onde mesmo com professores bem pagos, com toda uma parafernália de
computadores e tecnologia, o rendimento prossegue abaixo do esperado pelo tal
IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica).
A desatenção da maioria
dos alunos, a falta de compromisso com os estudos e o uso de celulares e
computadores para outros fins são os motivos principais e diretos de um
desempenho insuficiente.
De nada adianta um
professor bem pago ou uma quantidade de computadores e tecnologias se o aluno
atende ao celular na sala de aula e está pouco lixando ser perturba ou não aos demais colegas.
Também não adianta patavina alguma um professor ganhando bem e uma escola de luxo onde os alunos colam tudo da Net e na maior parte do tempo estão conversando com " amigos" no Facebook e nas redes sociais e com uma dependência cada vez maior.
E mais: quando estão no intervalo ou popular " recreio", não se preocupam minimamente em fixar o conhecimento complexo que acabaram de ter. Ocupam-se com mensagens em celulares, musiquinhas e outras salamandras do gênero que só fazem
desviar o foco que deveria ser dedicado para a fixação da matéria.
Segundo Miguel
Sturvinski, mesmo que o PAULO FREIRE ou
o JEAN PIAGET estivessem vivos, não teriam muito sucesso em uma sala de aula dos tempos contemporâneos. A teoria é sempre mais bonitinha que a prática.
Certamente fracassariam em tentar controlar o pandemônio de distúrbios e
problemas que desviam o aluno de realmente pensar e verdadeiramente levar o
estudo a sério.
Acho que eles iriam
preferir continuar escrevendo livros a atuando no campo da abstração.
No mundo real o negócio só tende a piorar.
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