segunda-feira, 17 de junho de 2013

FILHO DA P...??


                                                                                                      

Alguém já disse que o ódio é o mais contundente dos pecados capitais, sendo o responsável por desarmonias que só resultaram em tragédias e na retroalimentação da violência cotidiana.

O frade agostiniano João Gregório considerava o ódio como uma arma do demônio.

E esse é o único ponto que tira a credibilidade dos movimentos e manifestações sociais que reivindicam seus direitos.

A depredação do patrimônio particular ou público é a manifestação do mais puro barbarismo e, por óbvio, de um ódio que só faz demonstrar a falta de educação e ignorância dos seus autores.

Chamar policiais de “ FDP” certamente não é a forma mais adequada de protestar contra os abusos cometidos, sendo apenas uma troca de erros que certamente engatilham sentimentos de vingança ou de mais violência.

Segundo alguns, o ódio é um sentimento natural e primitivo tal como é a sede e o próprio amor.

Todavia, esse GIGANTE RUBRO (IRA- ÓDIO) a que se refere muito bem  Mira Y López deve ser controlado sempre. E controlado até como uma forma e finalidade de desenvolvimento de uma CULTURA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL.

Calha também a lição de Joaci Góes em seu ANATOMIA DO ÓDIO quando afirma: “ se o ódio e, eventualmente, a agressão são inevitáveis , impõe-se o desenvolvimento de uma cultura que não permita seu construtivo e benéfico extravasamento , para a sociedade e para o próprio odiendo, visão que exclui ignorá-los ou suprimí-los, mas que haja a valorização e aprendizado de técnicas que nos habilitam a lidar com as situações geradoras de ódio, em qualquer ambiente, como na família e no trabalho, sem perder de vista o quanto importa saber de que pode ser feito para impedir ou reduzir a emergência de situações que causam frustrações e injustiças, fatores que geram ansiedade e ódio.

Em palavras mais simples, toscas e diretas: da mesma forma que a cidadania evoluiu a ponto de os cidadãos se organizarem e reivindicarem seus direitos com ênfase a ponto de serem escutados pelas autoridades constituídas, devem também evoluir e em um ato de civismo ( demonstrando que também cumprem as leis e por isso merecem total credibilidade e respeito) devem evitar manifestações agressivas, vandalismos e o uso de expressões que só fazem demonstrar que não evoluíram nada em termos de educação e respeito.

A cidadania deve andar junto com o civismo.

Quem exige seus direitos também deve cumprir suas obrigações.

Em Provérbios 15:1, Salomão o grande sábio afirma: “ A RESPOSTA BRANDA DESVIA O FUROR, MAS A PALAVRA DURA SUSCITA A IRA”

Tal escrito de mais de dois mil anos deveria obrigatoriamente constar nos cartazes de todas as manifestações sociais.

Precisamos evoluir nesse ponto.

Um comentário:

  1. nossa doutor Luiz muito bom não sei como definir uma resenha uma cronica ou desabafo mas gostei muito de ler cheguei à procurar no google o significado de algumas palavras e viva a nossa sonhada DEMOCRACIA

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