
Sobre a tal violência em ambiente escolar, com alunos se "atracando tipo bicho" e manifestando a mais primitiva truculência, tudo engatilhado ( segundo dizem) nas denominadas " redes sociais" há várias teses, pesquisas e outras salamandras.
A Pós-Pós-Doutora Zuleika B.B Vardi (Catedrática de tantas Universidades que fica até cansativo elencar) culpa os meios virtuais ( chat, skype, facebook) pelo recrudescimento das manifestações violentas.
Segundo ela, a gurizada está viciada em não estudar e ficar destilando vaidades dentro de uma competição fútil que só faz despertar invejas, cobiças, intrigas e comparações que fatalmente desembocam nas " vias de fato", ou: socos e pontapés.
Na visão da sábia Doutora, as crianças e adolescentes são inocentes criaturas incapazes de qualquer ato de crueldade, exceto quando estimuladas por alguma força (lembrar da força oculta que tanto falava o Presidente Jânio Quadros) que faça despertar a " fera interior".
Complicado entender como essa mirabolante tese explicaria aquelas situações de Bullyng em que de uma hora pra outra uma criança passa a massacrar a outra com requintes inexplicáveis e insistentes de racismo, discriminações várias no sentido de humilhar e mostrar a sua suposta " superioridade".
Como explicar que um estudante " bem nascido" cuspa na cara da professora e a chame de cadela em plena sala de aula e em frente a todos os demais colegas??
O velho Freud dizia que a crueldade é algo inerente ao ser humano. Logicamente, também ingrediente da psicologia de crianças e adolescentes.
Mas, como estamos em um mundo pródigo pesquisas ( tem pesquisa pra tudo) importante informar que pesquisadores da Universidade da Basiléia descobriram uma substância denominada de PAP ( Participação ativa dos Pais) que se revelou extremamente eficaz no processo educacional dos filhos e nos índices de redução dos casos de violência.
Tal substância tem a milagrosa propriedade de não permitir vícios (que são dimensionados exatamente pelo critério da ausência de regras, limites e participação ativa) cresçam e fiquem incontroláveis.
Por enquanto, o teste foi realizado apenas com ratos.
Vamos aguardar!
Ótimo texto. Bem isso. Bullyng sempre existiu, por certo, só não tinha esse nome. Quem era gordo(a), muito magro(a), usava óculos, quieto(a), se fosse mais meigo no caso dos guris ou mais bruta no caso da gurias, todos eram chamados de nomes nada elogiosos e até onde eu saiba nenhum dos meus colegas da época foram chorar em casa as agruras que passava. Se não dessem bola para os nomes, passava. E até porque se reclamasse para pai ou mãe, com certeza escutaria a pergunta "o que tu aprontou para fazerem isso"? É muita frescura hoje em dia, muitos direitos e poucos ou quase nenhum DEVER e é isso que falta. Mais deveres e mais pulso firme de pai e mãe. Pois escola deve ensinar, educação é por conta de pais e família em geral.
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