terça-feira, 16 de julho de 2013

A BATALHA DOS IDIOTAS..

                                                                                              
 Diante da multiplicidade de informações que o mundo virtual coloca a disposição de todos, surgem situações inusitadas onde são travadas verdadeiras batalhas para saber quem realmente tem “razão” ou diz uma “ verdade” que convença o maior número de pessoas.
Uns citam poemas bonitos de poetas famosos, livros de grandes escritores, argumentos de grandes pensadores, pesquisas, jornais, depoimentos e outras salamandras do gênero.
Também existem aqueles que se dedicam a ensinar ( cotidianamente) uma forma diferente de ser feliz. “Segundo consta, existem basicamente duas grandes categorias de felicidade: a “falsa felicidade” e a “ verdadeira e duradoura felicidade”. Mas, isso é assunto para outra oportunidade.
O problema é que com o passar do tempo ninguém quer mais ser ensinado de nada. Quase todo mundo quer ensinar e bancar o mestre: de onde surgem os melhores pensamentos, os mais elaborados raciocínios para a panaceia de todos os males: sociais, políticos, psíquicos, espirituais e até astronômicos.
E a arrogância passa a ser o comportamento mais adotado. Tanto e a tal ponto que todos se consideram sábios (salvos raras exceções) e quando alguém discorda da sua “ visão” ou “hermenêutica de mundo” terminam qualquer diálogo com o velho chavão de que “NUNCA SE DEVE DISCUTIR COM UM IDIOTA”.
Pois, dentro desse contexto travou-se verdadeira batalha de Gigantes. O JUCA ALVES debateu em público com o PEDRO LORPA: ríspida e enfaticamente.
E lançaram mão de todos os recursos da INTERNET. Um citava Paulo Freire, Norberto Bobbio, Nietzche, Kant, Shopenhauer e arrematava com Luc Ferry.
E se digladiaram falando sobre Política, Educação e Religião.
Entraram também na batalha os argumentos de Platão,  Aristóteles e até Santo Agostinho.
Não faltaram os Clássicos Gregos com os vetustos Agamémnon, Sófocles, Eurípedes, Aristófanes sobrando até para a velha apologia de Sócrates.
Um deles, mudando o rumo semântico e geográfico, citou de Buda, Amit Goswami até Deepak Chopra. E pra completar e arrematar terminou com um floreio bonito invocando a velha e surrada fábula da Águia e a Galinha do também velho Leonardo Boff.
Nenhum conseguiu convencer o outro. Pelo contrário. Os ânimos se acirraram a tal ponto que um chamou o outro de idiota e foi chamado de “ o mais puro idiota”: dando a ideia de que existe um “idiota misturado” e um “idiota puro’.
E trocaram insultos de tal maneira, que um simples mortal (talvez ainda mais arrogante e convencido) acabou por  denominar aquela discussão como sendo “ A BATALHA DOS IDIOTAS”.
E de forma direta e categórica afirmou: Ignoratis terminis artis, ignoratur et ars
Vai entender o mundo atual..
E segue o barco a vida no vasto rio da existência!
 

 

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