Diante da multiplicidade de informações que o
mundo virtual coloca a disposição de todos, surgem situações inusitadas onde
são travadas verdadeiras batalhas para saber quem realmente tem “razão” ou diz
uma “ verdade” que convença o maior número de pessoas.
Uns citam poemas bonitos de
poetas famosos, livros de grandes escritores, argumentos de grandes pensadores,
pesquisas, jornais, depoimentos e outras salamandras do gênero.
Também existem aqueles que se
dedicam a ensinar ( cotidianamente) uma forma diferente de ser feliz. “Segundo
consta, existem basicamente duas grandes categorias de felicidade: a “falsa
felicidade” e a “ verdadeira e duradoura felicidade”. Mas, isso é assunto para
outra oportunidade.
O problema é que com o passar do
tempo ninguém quer mais ser ensinado de nada. Quase todo mundo quer ensinar e
bancar o mestre: de onde surgem os melhores pensamentos, os mais elaborados
raciocínios para a panaceia de todos os males: sociais, políticos, psíquicos,
espirituais e até astronômicos.
E a arrogância passa a ser o
comportamento mais adotado. Tanto e a tal ponto que todos se consideram sábios (salvos
raras exceções) e quando alguém discorda da sua “ visão” ou “hermenêutica de mundo”
terminam qualquer diálogo com o velho chavão de que “NUNCA SE DEVE DISCUTIR COM
UM IDIOTA”.
Pois, dentro desse contexto
travou-se verdadeira batalha de Gigantes. O JUCA ALVES debateu em público com o
PEDRO LORPA: ríspida e enfaticamente.
E lançaram mão de todos os recursos
da INTERNET. Um citava Paulo Freire, Norberto Bobbio, Nietzche, Kant,
Shopenhauer e arrematava com Luc Ferry.
E se digladiaram falando sobre
Política, Educação e Religião.
Entraram também na batalha os
argumentos de Platão, Aristóteles e até
Santo Agostinho.
Não faltaram os Clássicos Gregos
com os vetustos Agamémnon, Sófocles, Eurípedes, Aristófanes sobrando até para a
velha apologia de Sócrates.
Um deles, mudando o rumo
semântico e geográfico, citou de Buda, Amit Goswami até Deepak Chopra. E pra
completar e arrematar terminou com um floreio bonito invocando a velha e surrada
fábula da Águia e a Galinha do também velho Leonardo Boff.
Nenhum conseguiu convencer o
outro. Pelo contrário. Os ânimos se acirraram a tal ponto que um chamou o outro
de idiota e foi chamado de “ o mais puro idiota”: dando a ideia de que existe
um “idiota misturado” e um “idiota puro’.
E trocaram insultos de tal maneira,
que um simples mortal (talvez ainda mais arrogante e convencido) acabou
por denominar aquela discussão como
sendo “ A BATALHA DOS IDIOTAS”.
E de forma direta e categórica
afirmou: Ignoratis terminis artis, ignoratur et ars
Vai entender o mundo atual..
E segue o barco a vida no vasto
rio da existência!
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