Pregam moral os atormentados pela
imoralidade inconsciente e os que quase sempre se revelam os maiores canalhas.
Os que possuem uma moral sincera
geralmente optam pelo silêncio e a ausência do confronto acintoso do debate inútil.
“As víboras mais peçonhentas
dosam artificial e homeopaticamente o seu veneno no terreno da “ajuda” e “
solidariedade” ao próximo.
Das suas “ lições do bem” jorram
fontes caudalosas da mais pura hipocrisia que produz lucros fabulosos.
Vendem a “salvação” em suaves
prestações. Vendem a ilusão à vista e sem qualquer vergonha na cara.
Enganam lorpas que nasceram com o
talhe perfeito para a eterna enganação.
Um moralista em destaque é
geralmente um canalha que se esconde.
Ele quer “ reformar o mundo” ,
tornar todos mais “ felizes” , mas é capaz dos mais sórdidos métodos para
destruir os que apontam o teatro capenga que representam.
Dentro da sua “santidade”
manifesta-se a mais pura patifaria, capaz de invadir ( por exemplo) os arquivos
de um computador no fito de, sem escrúpulos, tentar conspurcar a imagem e a
honra de pessoas de bem.
Pessoas desse naipe “ faltam ao
serviço” que é pago com o dinheiro público e, ao mesmo tempo, tem a audácia
doentia de reclamar dos “ desperdícios públicos” dos outros.
A moral em si não tem culpa.
Moralistas iguais aos que temos
em destaque, sim.
Não pode fazer um “ mal” maior os
que dizem representar o “ bem” com o propósito da enganação e do cinismo.
Educar é também ensinar a
desconfiar dos que querem um “ mundo melhor”.
A história real registra a quão truculenta e
despótica foi a trajetória desses caras quando comandaram o destino de milhares
de seres humanos. Leia a história de Hitler e de Stálin.
Bem sintetizou esse espírito das
coisas o amigo Hoelderlin quando disse: “ o que sempre fez do Estado ( e da essência
do ser humano) um inferno foram justamente as tentativas de torná-lo um paraíso”.
A cada dia que passa ele tem mais
razão.